
O nome da última faixado álbum dà uma dica do que temos nas 19 faixas em pouco mais de 16 minutos deáudio: "Não é absolutamente necessário ter ritmo e melodia para havermúsica". A loucura dissonante e bruta do Leptospirose continua navegando em mares dosurrealismo, desde os títulos até a arte (incrivel, por Ete do Muzzarelas).Toda essa bagunça a favor do barulho hardcore, da música extrema sem clichês elógica harmônica. Talvez lendo isso você pense que é um álbum embolado correndo atrás do própriorabo, mas não, na produção (de Juninho do RDP/O Inimigo etc) tudo é claro, bemgravado e perceptível, fazendo cama para as letras quase dadaistas. O Leptospirose está em seu auge criativo e desconstrutivista, e esse registro éum dos mais relevantes de 2011, sem dúvida.
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